sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Poema do primo Calvin

Nane
Pinta sorrisos no ar...
Então, põe-se a chorar.
Desenha lágrimas, sorri.
Molha o papel...
Já esqueceu da tristeza,
mas não esqueceu que está triste.
Sua mente imagina formas novas de grandeza.
Quem é que percebe?
Pede por favor, implora...
Mas a criatura não responde.
E seu pranto cai novamente.
Quem sabe ela só queira ser abraçada...

Calvin (POA, 2016)

Esse poema foi um presente lindo que ganhei do meu primo lá de Porto Alegre, que mesmo de longe me entendia como se estivesse perto, e a quem estou devendo uma visita! Só nos vimos duas vezes nesta vida: em 1992 (ou 93) e depois em 2006... Obrigada, Primo.

Até a próxima o/

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