domingo, 30 de abril de 2017

Link de Zelda

Já jogou Zelda?
Desde criança escuto falar nos jogos dessa franquia, mas foi depois de velha que comecei a jogar de fato. Os jogos e o videogame são do Sr. Momotaro, mas a gente tem um esquema de "morreu, passa o controle" que costuma funcionar.

Até agora tive contato mais próximo com dois desses joguinhos para Nintendo Wii U: Zelda - The wind waker e Zelda - breath of the wild. É o mesmo universo, mas historinha e aventuras diferentes. A ambientação e a construção da narrativa são maravilhosas e os jogos conseguem ser bem imersivos. Quero dizer, o gráfico não é hiper-realista - e nem tem necessidade, mas a jogabilidade e a forma como a história é contada fazem com que a gente entre no jogo de maneira bem forte.

O personagem que normalmente controlamos no jogo se chama Link, um guerreiro cujo objetivo é salvar o reino de Hyrule de algum mal. Zelda é a princesa desse reino, amiguinha do Link. E essa explicação toda sobre o jogo é apenas para contextualizar um desenho que fiz recentemente em pastel oleoso.

Siiiim! Pastel oleoso de novo, galera! Estou viciada nesse material. Pra quem é ansioso, tem pouco tempo pra desenhar e gosta de finalizar o que começou, é perfeito. Tirei uma tarde dessas para pintar o Link com pastel oleoso. Como referência, usei o visual do jogo the wind waker.

Imagens de referência

Aí você junta uma caixa de pasteis oleosos, papel A3 e uma esteira de palha numa varanda e voilà. Combinação perfeita pra uma tarde de sábado (ou domingo, ou feriado, ou qualquer dia).

Processo

Algo que passei a apreciar bastante no uso de pastel oleoso é o acúmulo de camadas de pigmento e a marcação do gestual. Conseguimos deixar "rastros", isto é, podemos perceber a quantidade de tinta, de força e de velocidade empregada em uma área pintada observando o material sobre o papel.

Detalhes

Gosto também de como as cores se misturam. Na área verde tem mistura de alguns tons de azul e de amarelos, e no cabelo loiro do personagem usei quase todas as 36 cores do estojo. Sem dó! Acho que quanto mais misturas fazemos, mas interessante o resultado fica. O legal do pastel oleoso é que, se por acaso erramos uma cor, podemos raspar a área e começar de novo, oooou sobrepor camadas de outras cores como se nada estivesse acontecido. Visualmente o substrato (papel, tela, madeira) fica texturado, cheio de relevo.

A tinta a óleo também permite trabalhar com essas sobreposições de camadas e misturas, porém, devemos considerar o tempo para secar e o cheiro forte do diluidor. A vantagem do pastel oleoso, ao meu ver, é justamente a praticidade do imediato. Não preciso esperar nada secar e a alergia não ataca.

Resultado.

Considerando o bastão de pastel, quanto maior a área para se trabalhar, mais podemos desenvolver detalhes nos desenhos. Naquela visão aproximada lá em cima, vemos borrões de tinta, mas olhando afastado (de uma certa distância),  as cores se misturam. Fiquei feliz com o resultado.

Até a próxima! o/

2 comentários:

  1. CARACA! Eu quero esse quadro!

    PQP! Que técnica fantástica! Essa é a segunda vez que você me prova que estou ERRADÍSSIMO em não dar crédito ao pastel oleoso.

    Parabéns, ficou lindo.

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    Respostas
    1. Sério mesmo? Fazemos qualquer negócio! rs
      Fico feliz que tenha gostado, Mateus. Eu me descobri com esse material, é muito libertador e me suja toda que é uma beleza.

      Obrigada pelo incentivo! =D

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