quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Prancheta de papel paraná

Olá! Desenhando muito?
Estou trabalhado em casa, e quando tenho um tempo entre um serviço e outro, procuro fazer exercícios de desenho. Tanto os tradicionais de observação quanto teste com materiais.

Meu primo, que é artista plástico, me sugeriu desenhar ao ar livre também, ir para um parque e fazer estudos lá. Achei a ideia muito boa, e cheguei a sair de casa com esse propósito algumas vezes, mas esbarrei em uma pequena dificuldade: falta de apoio para desenhar.

Nãããão, não me refiro a apoio moral. Estou falando de suportes como pranchetas ou cavaletes. A única prancheta portátil que tenho é aquela de escritório, tamanho ofício, sabe? Que prende o papel em cima e talz. São bem úteis, mas acabam me impossibilitando fazer estudos em formatos maiores, como A3, por exemplo.

Cheguei a procurar algumas mais voltadas à desenho na internet, achei vários modelos de pranchetas e cavaletes, de vários preços diferentes... mas o que fez meus olhos brilharem foi uma dica do canal de artesanato Maria Amora, que ensina a fazer uma prancheta com papel paraná!


Esse canal tá cheio de coisa maneira pra fazer com papel.

Mas ó, pera lá! A ideia da prancheta de papelão (ou papel paraná) é uma solução para quem precisa transportar isso pra lá e pra cá, como eu pretendo fazer. É algo leve de se carregar, não vai me causar desconforto, e eu posso guardar em algum cantinho da casa.

Em meu humilde atelier tem uma mesa de luz com inclinação própria para trabalhar com desenho. Então, se você pretende montar uma estação de trabalho adequada, ainda que um pouco mais caro, sugiro investir em materiais duráveis para isso. Mesas ou pranchetas que vão te acompanhar por um bom tempo! 

Nas pesquisas que fiz em relação a custo x benefício, achei a marca Mocho Artes, que oferece pranchetas dobráveis e portáteis, de tamanhos variados, feitas com MDF. No youtube tem vários vídeos com review, eu assisti a este aqui do Canal Crás Conversa.

Espero que tenha curtido a dica. Fico por aqui.
Até a próxima! o/

4 comentários:

  1. Maneira sua dica, Nane! Quando a gente não tem certeza se algum material vai mesmo ajudar a gente, investir em coisas de baixo custo pra testar é sempre uma dica que eu costumo seguir.

    Eu tenho uma Mocho e no meu caso só comprei a minha porque nosso amigo, Bis, me emprestou a dele por um tempo pra testar. Achei muito confortável e acabei investindo em uma pra mim também.

    Só que, muito embora a Mocho seja uma prancheta dobrável e portátil, eu tenho minhas dúvidas quanto à utilização dela pra fins de desenho externo. Eu acho que quando você tá desenhando fora de casa vai acabar apoiando sua prancheta (ou qualquer outro apoio que tenha) nas pernas. Acontece que a Mocho fica com uma "janela" bem no meio quando você puxa uma das partes para fazer o apoio inclinável. Eu não sei como explicar isso melhor, mas uma vez tentei usar ela pra desenhar no colo na sala e achei bem desconfortável. Além disso as mochos são pesadinhas e não têm nenhum tipo de alça. A minha, por exemplo tem formato a3, acho que não cabe em uma pasta também, porque as Mochos são feitas pra comportar o papel tanto em retrato quanto em paisagem (uma vantagem e uma desvantagem, por assim dizer). Ou seja, carregar ela por aí, de ônibus, metrô, sei lá, não é tão simples assim.

    A Trident ofecere umas opções de cavaletes móveis que são também pastas e cases de materiais. Acho que são pra artistas que trabalham com pintura e precisam carregar mais materiais são muito boas, mas não tenho como falar sobre a relação custo x benefício. :)

    De qualquer maneira, se for pra testar e ver de qualé, de repente compensa muito essa de papel paraná mesmo.

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    1. Ei Suco!

      concordo contigo em relação a prancheta da Mocho. Eu acho que ela é mais voltada pra quem tem uma escrivaninha ou uma mesa plana e precisa de uma prancheta, saca? Por exemplo, eu tenho a mesa de luz aqui, mas preciso trabalhar lá na sala... aí eu pego uma Mocho, ponho na mesa de jantar e voilà. E é uma alternativa mais ace$$ível se comparada àquelas pranchetas de desenho profissionais carérrimas.

      Quando eu comprar as placas de papel paraná, te chamo pra tomar um cappuccino e brincar de artesanato aqui em casa.

      Bjs!

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  2. Eu tentei fazer uma mesa de desenho para mim e desisti, tem coisa que vale o custo que tem. E olha que eu tentei utilizar MDF de 3 ou 4 mm de espessura para fazer isso.

    Não me arrependo um segundo sequer por ter comprado minha Mocho, um dos melhores investimentos em material de arte que já fiz na minha vida. Só me arrependo de não ter comprado a do tamanho A3, por que, atualmente, resolvi explorar esse formato e precisei adaptar minha Mocho com uma prancheta de MDF e alguns clipes bem grandes e fortes para continuar trabalhando na posição correta. Até tenho um cavalete que me permite trabalhar com formatos maiores ou menores em uma posição confortável, mas não consigo me adaptar a ideia de pintar sem tocar o papel, é um vício.

    Gostei das dicas que deu Nane, só não curti a ideia de usar o papel Paraná, por que às vezes, gosto de me debruçar sobre o desenho. Por isso, quando preciso, carrego para cima e para baixo minha Mocho. Sei que é pesado, mas quanto mais velho fico, mais aprecio a ideia de ter bons materiais de arte à minha disposição e em qualquer lugar que eu esteja. Quem já esta começando a reclamar é minha pasta A3 de plástico... daqui a pouco compro uma de courino e resolvo meus problemas de mobilidade (ou será que vou aumentá-los?).

    Abração!

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    1. Oh, que legal! Você tem Mocho também.
      Concordo que é sempre bom ter por perto materiais resistentes que não vão comprometer o trabalho nem deixar a gente na mão, mas se eu tivesse uma mesa Mocho, jamais levaria ela para a praia ou para um parque. Numa viagem longa, até que sim, mas para passar algumas horas fora de casa, não. rs

      Estou para comprar um cavalete. Encontrei aqui perto na faixa de R$60 - R$80. Papai Noel vai receber cartinha em breve com esse item! Também estou nessa vibe de trabalhar com A3, e usar outros materiais, voltar com as aquarelas e guaches. Aí já viu né?

      Abraço!

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