terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Leprechaun - SuperSoft Faber Castell

Conversando com as amigas desenhistas sobre lápis de cor, tive conhecimento sobre uma linha de lápis da Faber-Castell, da série mais profissional, chamada SuperSoft. São lápis de cor de mina macia e que soltam muito pigmento na superfície na qual são usados. Tive oportunidade de experimentá-los uma vez na casa da Joyce (Caixola), e gostei muito do comportamento da cor no papel. Empolgada com a experiência, no fim de 2018 me dei uma caixa de presente.

Caixa dos lápis SuperSoft e Leprechauns.

Encontrei um tempo para testá-los novamente esta semana, após ver uns estudos de leprechaun (duente da sorte) que a minha amiga Débora (Imaginei Ilustrei) estava fazendo. Fiquei inspirada e tive vontade de desenhar um também, então usei ele como a desculpa perfeita para estrear meus lápis SuperSoft.

O rascunho foi feito em papel sulfite e finalizado em papel kraft. Como a transferido para o papel kraft não é possível com mesa de luz, usei a técnica de decalque. Com grafite a gente risca o verso de uma folha de papel e depois a usa com se fosse um carbono.

Transferindo o rascunho para o papel kraft.

Antes de ir para os finalmentes e colorir o desenho, fiz uns estudos de comportamento do lápis. Isto é, em um papel colorido testei todos os lápis para saber exatamente quais eram as cores das minas, e misturei algumas para entender como o pigmento se comporta.

Testes de pigmento dos lápis SuperSoft.

Apertando bastante o lápis, o pigmento cobre toda a superfície, dando um efeito maravilhoso. Como pode ser observado na foto acima, os degradês podem variar tanto em função da pressão aplicada no lápis ao pintar, quanto na mistura entre cores diferentes.

Leprechaun finalizado

O marrom do papel kraft sumiu, ficou apenas o pigmento do lápis. O melhor de tudo é que não deixa resíduo na mão da gente e não corre o risco de borrar o desenho. Pelo menos comigo não aconteceu.

Gostei bastante da experiência e repeti fazendo uma companheira pro personagem. Afinal de contas, essa riqueza toda que ele carrega poderia muito bem ser compartilhada, né?

Casal leprechaun.

Os detalhes de pontos de luz, em branco, foram feitos com caneta Posca e caneta gel Gelly Roll. A tinta dessas canetas não absorve o pigmento deste tipo de lápis, continua bem branquinha. Achei ótimo, pois o efeito permanece no desenho por um bom tempo!

A caixa que tenho tem 24 cores e custou aproximadamente R$50. Foi bem divertido e prazeroso colorir com lápis de cor depois de tanto tempo sem usá-los. Existem outras marcas de lápis macios que seguem nessa linha, com preços variados. Os usados pela Débora no estudo foram os da marca Prismacolor. Espero que tenham gostado e que visitem os blogs mencionados neste post.

Desejo muita sorte e fortuna a todos vocês! 🍀
Até a próxima!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Origami - meu novo passatempo

Nós, em algum momento da vida, acabamos tendo contato com dobraduras - também conhecidas como origami (palavra japonesa que significa "dobrar papel"). Geralmente essa prática é iniciada durante a infância com barquinhos pra brincar na banheira ou aviõezinhos para brincar na hora do recreio. Neste post vou falar sobre as vantagens físicas e mentais que percebi com esse exercício de dobrar papel, e por que recomendo a prática a todas as pessoas.

Já o meu primeiro contato com essa arte foi com as embalagens antigas de Chamequinho, que continham instruções de dobraduras, e, como eu era muito criança e não entendia os gráficos direito, quem as seguia era meu pai. A que eu mais gostava era de um sapinho que "pulava de verdade".

Resultado de imagem para sapo origami
Para quem quiser se aventurar.

Anos mais tarde, retomei a brincadeira procurando aprender coisas novas. Me considero inciante e são poucas as dobraduras que consigo lembrar sem consultar algum guia. No geral, a gente aprende e internaliza um processo pela repetição, então praticar é importante. Como tudo nesta na vida, né?

Depois de ter feito muitos bichos e flores, comecei a pesquisar a categoria de kusudama, que são estruturas esféricas formadas por pequenos módulos. É como montar um quebra-cabeças ou fazer uma escultura de blocos de encaixe... Exercitamos o raciocínio lógico, o matemático, as funções motoras e também a criatividade.

Minhas aventuras mais recentes com origami

Na imagem acima tem os octaedros e as flores que fiz. Os módulos usados nele chamam sonobe e a partir deles é possível montar diversas outras estruturas com níveis variados de complexidade. Ainda sou iniciante nessas coisas, mas está sendo uma experiência bem legal.

Enquanto dobro os módulos, trabalho a concentração e o foco no momento presente, de certa forma acaba sendo terapêutico e meditativo. É uma ótima atividade pra quem, assim como eu, é ansioso, ou precisa desacelerar após um dia corrido de trabalho.

Recomendo origami, inclusive, para crianças! Ajuda no estímulo sensorial; no aprendizado das cores, das formas, das estruturas, das relações físicas dos objetos e dos encaixes; e na noção de plasticidade, isto é, a capacidade de transformação de um objeto em outro.

Uma brincadeira excelente para as crianças, e uma mega terapia para os adultos.

O processo inteiro mexe com a nossa criatividade desde a seleção dos tamanhos e tipos de papel, até a composição por meio da escolha das cores. Atualmente estou bem envolvida nisso e bastante empolgada nas diferentes coisas que estou conseguindo fazer. Espero contagiar você também!

Abraços e até a próxima!