quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

Giz de cera Crayola

Uhuuu!!! Feliz Ano Novo, pessoal! O primeiro post de 2024 vai bem colorido, com uma resenha sobre gizes de cera da marca Crayola que eu trouxe da viagem que fiz pra Argentina


Vocês sabem que gosto desse material (aliás, qual material artístico eu não gosto, né?), e quando vi baratinho na lojinha duty free (sem imposto) do aeroporto, não resisti e comprei. A caixa com 96 cores estava custando ARS 6.000 / US$ 13,50... Paguei em pesos argentinos, e na conversão da época (nov/2023) ficou uns R$35.

Pra começar "do começo", vou descrever o produto para vocês: Crayola é uma empresa sediada nos EUA, que fabrica material artístico escolar em geral, não só de giz de cera. Mas os gizes são bem "famozinhos" porque a gente acaba vendo a embalagem deles em filmes, séries, animações etc.

Os bastões de cera são finos e apontados, envoltos por uma capinha de papel, onde está escrito o nome da cor de cada giz. Isso eu achei bem legal! Adoro quando vem o nome ou código das cores nos produtos. Os bastões vêm separados em 6 grupos (caixinhas menores) dentro da caixa grande - embalagem principal. Nesta caixa há um furo na parte de trás, um apontador de plástico embutido para que a gente consiga afinar novamente as pontas gastas.


Bom, como eu disse, os gizes têm o nome das cores na capinha de papel e estão separados em 6 grupos (caixinhas menores). Alguns grupos são fáceis de identificar a lógica da organização - uma das caixinhas são só de cores neon; já outros são mais difíceis entender. Eu fiz as cartelas de cores de cada grupo e tentei dar um nome pra eles de acordo com a minha percepção.


Sobre a pigmentação dos gizes, apesar de terem cores muito bonitas, eu achei que a maioria deles tem cera demais na composição. Digo a maioria porque alguns gizes soltam mais pigmento que outros, e são mais macios de usar. Reparem as cores da caixa 3 na imagem acima, os azuis e os vermelhos são uma delícia de usar e preenchem o papel completamente, já o "vivid tangerine" e o "copper", por exemplo, deixam falhas por causa da quantidade maior de cera.


Também fiz uma segunda checagem usando essa folha de teste que tem espaço maior para rabiscar e fazer anotações. Se você se interessar para testar seus materiais, explico como usá-la neste post.

Por último, não menos importante, fui pro teste mão na massa! Colorir um desenho com os gizes de cera Crayola. Como sei que giz de cera não oferece muita precisão no traçado, elaborei um desenho com áreas maiores para preenchimento e formas arredondadas pra facilitar a vida. Usei papel Chamequinho branco 120g/m², que tem uma superfície bem lisinha.


Tive dificuldade em mesclar ou sobrepor algumas cores, principalmente por causa daquela variação na quantidade de cera dos bastões que falei. Dava vontade de apertar mais o giz contra o papel na esperança de soltar mais pigmento, mas dá medo de quebrar o giz. Hehehe!

"Não é força, é jeito." Conhece essa frase? Me apeguei a ela pra usar os gizes da melhor forma. Já que não é possível ter uma cobertura uniforme de pigmento no papel com todos eles, explorei as texturas, o traçado marcado, e as sobreposições possíveis. O resultado está na imagem abaixo:


Conclusão

De modo geral, acho que os gizes Crayola atendem muito bem à função de material artístico de linha escolar/amadora. Claro que um artista também consegue se divertir utilizando esse material, se assim desejar. Afinal, o Cappuccino bate na tecla de que não é a ferramenta que faz o artista.

Sobre o resultado do desenho, eu senti um ar de ilustração de livros mais antigos. Os riscos marcados e as texturas deixaram a ilustração com um certo movimento. Ah! E também foi possível utilizar o recurso de raspar o giz pra trazer pontos de luz em algumas áreas do desenho.

Fiquei com vontade de fazer uma comparação com os gizes escolares da Faber-Castell, mas talvez num outro momento. Você se interessaria por um post assim?

Me conta o que achou nos comentários. E se tiver alguma dúvida, dica, ou sugestão, fique à vontade pra compartilhar!

Até a próxima! o/