sábado, 30 de maio de 2020

TOP 10 - Banners

O Cappuccino fez 10 anos neste mês! Descobri por acaso revendo postagens antigas e fiquei feliz e assustada ao mesmo tempo, pensando em tudo o que rolou de lá pra cá. Sempre tratei este espaço como um local de troca de conhecimentos e continuo sentindo muito prazer em escrever minhas experiências aqui.

Quem acompanha o blog desde o começo, se fizer uma forcinha, vai lembrar das constantes mudanças dos banners de topo, ora para combinar com a configuração visual da página, ora para comemorar alguma data importante. Em ritmo de festa de 10 anos, vou postar hoje um TOP 10.

Primeiro banner personalizado do blog foi feito em 2011! Misericórdia...

Eu sei, terrível! Mas lembro com muito carinho que foi uma das primeiras tentativas de ilustração digital. Apanhava com o Photoshop e pegava dicas com a Joyce (Caixola), que, sempre paciente, me ajudou. 

Ainda 2011, muito apegada no desenho da canequinha...

Apesar da mudança na tipografia e inserção de alguns desenhos na composição, ainda fiquei um bom tempo apegada no desenho da canequinha. Você vai reparar que em alguns banners a seguir, a "Nane cupcake" ainda vai aparecer.

2012 - Troquei a imagem do topo na época em que queria ser mangaká.

Acho que em 2012 foi o período no qual mais consumi quadrinhos... Trabalhava como bolsista em projeto de pesquisa da universidade e juntava meus trocados para comprar material de desenho, e comprei meu primeiro estojinho aquarela em bisnaga Pentel, com 12 cores.

Nesta versão de banner, comecei a definir a identidade do blog em tons de azul.

O ano de 2012 durou 5 anos! Foi o ano mais produtivo da minha vida, quando fazia mil coisas e ainda sobrava tempo para fazer mais mil outras coisas: projeto de pesquisa, aulas, trabalhos, desenhos, quadrinhos, reuniões etc. Foram 59 postagens no blog neste ano, gente... só quem viveu, sabe.

Esse foi o meu primeiro "auto retrato" totalmente digital.

Passei a estudar estilos de pintura digital também.

Meu primeiro contato com mesa digitalizadora foi também em 2012, quando meu primo emprestou a Genius dele pra mim. Até então eu desenhava no papel, escaneava e tratava ou coloria no Photoshop.

Banner de 2013, quando quis estudar animação.

Finalmente 2013! Comecei a estudar algumas coisas sobre animação e o meio digital facilitava o processo de desenhos quadro-a-quadro. Não me aprofundei muito no assunto, pois nesse ano me graduei e logo ingressei no mercado de trabalho.

Esse topo ficou no blog por muito tempo (2013 - 2017).

O trabalho em agência me deixou sem tempo para viver dedicar a estudos pessoais, e consequentemente isso afetou a produção de postagens para o blog. Entre 2013 e 2014 retomei às técnicas tradicionais para desenhar no tempo livre e tive contato com os marcadores.

Banner criado em 2017 e ficou no blog até 2019.

O banner acima é um dos mais recentes. Lembro que as redes sociais estavam estourando nesse período e, consequentemente, a preocupação com direitos autorais de imagens. Quis fazer uma espécie de "carimbo" para colocar nas fotos postadas no blog para identificar a origem delas caso fossem compartilhadas por terceiros.

Chegamos ao banner atual. 

A minha intenção com este banner foi trazer você para minha mesa de trabalho. Na imagem estão objetos que fazem parte do meu cotidiano e que de certa forma me representam. Continuo querendo aproximar as pessoas dos meus processos criativos e das descobertas, num bate-papo descontraído, tomando um cappuccino juntos.

A postagem ficou enorme, mas espero que tenham gostado. Preparei com muito carinho.

Qual versão de banner você lembra? Qual a sua preferida?
Me conta, gostaria de saber.

Até a próxima! o/


domingo, 24 de maio de 2020

Cor da embalagem X Cor da tinta

Quem nunca sofreu com a diferença entre a cor da tampa/tubo da canetinha e a cor real da tinta, que atire a primeira bolinha de papel! Pode acontecer com outros materiais também, mas geralmente o que mais prega peça são as canetinhas, tanto do tipo hidrocor quanto marcadores.

Adquiri recentemente um estojo de marcadores Magic Color com 12 cores para voltar a mexer com esse material. O preço é bem acessível comparado a outras marcas, e a tinta é bem forte, mas tem lá suas peculiaridades. Uma delas é que as cores das tampinhas nem sempre correspondem às cores verdadeiras da tinta, e pode acabar causando uma bagunça na hora da colorização. 

Tinta x cores das tampinhas.
Em algumas a diferença é gritante!

Já até fiz postagem compartilhando minha cartela de cor e folha de testes para ajudar a experimentar os materiais antes de usá-los, e hoje vou trazer uma nova dica para evitar erros. Vi essa solução observando a ilustradora Baks (Bárbara Fonseca) em um vídeo, no qual usa Magic Color para colorir um desenho.

Simples e sensacional: em uma das extremidades da caneta, ela colou uma etiqueta com a "cor real" do marcador. Senti um estalo na cabeça e me perguntei "como não pensei nisso antes?". Abaixo mostro passo a passo de como fazer.

Risquei as canetinhas em um papel branco, e depois recortei as tiras.

Usando fita adesiva transparente, colei as tiras correspondentes a cada caneta.

Gostei muito da ideia e pretendo fazer de pouco em pouco com outras canetinhas, e até mesmo com alguns lápis de cor. O resultado foi este:

Canetinhas devidamente etiquetadas.

Acredito que vai me ajudar bastante daqui pra frente, além das tabelas e dos testes, pois a consulta é mais imediata e agiliza o processo. Espero que tenham gostado!

Até a próxima! o/

segunda-feira, 18 de maio de 2020

Trocando as mãos pelos pés

Já notou que as conversas mais malucas que temos como nosso amigos costumam ser a chave das experiências criativas mais divertidas? Foi numa dessas que acabei sendo desafiada a desenhar com os pés por um amigo dos tempos de escola. Lógico que o desafio foi em tom de brincadeira, mas assim... por que não tentar? Achei uma proposta interessante!

Prendi uma folha de papel num suporte de madeira para não escorregar, deixei meu estojo de giz de cera ao alcance dos pés, e me sentei na cadeira para começar a experiência. Escolhi desenhar um amigo em comum, e fui documentando o processo todinho.

Os preparativos para se desenhar com os pés.

Nas primeiras tentativas de riscar o papel, o giz escorregava bastante entre os dedos, principalmente porque estava usando meias, mas aos poucos consegui entender qual era o grau de habilidade de cada pé e quais as posições mais confortáveis. A partir daí, as primeiras linhas (tortas) foram aparecendo.

Etapas do desenho: rascunho e definição de cores.

Me diverti bastante durante o processo, e em determinados momentos sentia que a minha mão - muito mais experiente que meus pés - gostaria de se meter na história. No entanto, não permiti em momento algum que isso acontecesse! Enquanto rabiscava, pensei várias coisas relacionadas ao desenvolvimento psicomotor dos seres humanos. O que os meus pés estavam fazendo no papel muito se assemelhava à maneira com a qual crianças colorem seus primeiros desenhos.

Já sentindo mais confiança, resolvi evidenciar as linhas principais do desenho e trabalhar volume (luz e sombra). O material que escolhi para trabalhar não me permitia apagar linhas erradas ou sobrepor tons de cores diferentes, e isso foi ótimo para exercitar a criatividade em relação a consertar os erros. Estava empenhada para que o desenho ficasse minimamente parecido com o modelo. rs

Evidenciando linhas e trabalhando volume.

Sofri, penei, meu cérebro deu vários nós! Mas nessa altura do campeonato - e com uma noite de descanso entre as etapas - os pés estavam experientes em segurar gizes e em aplicar pressão sobre o papel. O exercício do dia anterior muito ajudou a colorir o restante do desenho. Pensava até em como melhorar o processo "da próxima vez". Pois é! Ó eu achando que vou desenhar com o pé de novo...

Resultado da experiência de desenhar com os pés.

A imagem acima mostra o desenho finalizado. Sei que está longe de ser o desenho mais bonito da vida, e nem esperava que fosse, mas modéstia à parte, fiquei impressionada com o resultado, pois eu duvidava muito de que fosse dar certo. Topar o desafio, além de muita diversão, me trouxe a possibilidade de exercitar (mesmo que pouquinho) habilidades motoras diferentes, afinal, jamais havia usado meus pés para desenhar algo antes. 

Deixando a brincadeira de lado, considero essa experiência um prato cheio para quem procura desenvolver conhecimento corporal e psicomotricidade! Espero ter oportunidade de repeti-la de alguma forma.

Recomendo que experimentem também e me contem o resultado. \o/
Até a próxima!


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Agradecimentos especiais ao Bruno, que me desafiou; ao Cado, de quem peguei foto pra ser meu modelo; e ao Nuno pela caixa de giz de cera (dada em 2006) que uso com carinho.

quarta-feira, 13 de maio de 2020

Os rabiscos de Leonardo DaVinci

A princípio, contaria para você neste post um pouco sobre uma exposição dos inventos e obras de Leonardo DaVinci que fui no começo do ano. Mas ao revisar as fotos que tirei durante o passeio, percebi que as réplicas de seus inventos em tamanho real e exibição de seus quadros em tamanhos colossais não chamaram tanto a minha atenção quanto os esboços feitos pelo artista em seu pequeno caderninho, modestamente colocado numa redoma de vidro.

Caderninho de estudos de Leonardo DaVinci.

Somos culturalmente influenciados, desde crianças, a colocar Leonardo num pedestal, e associar sua Mona Lisa como "obra prima" mesmo não sabendo o que de fato significa essa expressão ou quais foram suas contribuições no cenário artístico do Renascimento. Quando vi de perto seu caderno de esboços, há poucos centímetros de mim (separado por uma grossa lâmina de vidro, é claro), pude trazer de volta DaVinci para o mundo dos mortais, e percebê-lo como "gente como a gente".

Partiu Renascimento!
Antes de continuarmos, proponho uma viagem no tempo para a Itália do século XV. Vamos?
Até então, as pessoas com habilidades manuais - escultores, arquitetos, vidraceiros - eram contratadas pela Igreja Católica para produção de artigos religiosos: murais, esculturas, ornamentos, objetos sacros etc. Pois é, antes não se apreciava arte, pois os painéis religiosos serviam para educar os fiéis sobre os castigos divinos.

Mais ou menos nesta época a Igreja foi perdendo a sua soberania, mas foi ainda durante muito tempo uma instituição muito influente na vida das pessoas e "ditava moda" por assim dizer. Daí, famílias ricas começaram a contratar artesãos para encomendar peças de arte para seus casarões. Foi quando se deu origem ao mecenato, à profissão "artista", e à ideia de arte como algo para ser apreciado. Agora patrocinados, os artistas puderam melhorar suas técnicas e entregar trabalhos cada vez mais "belos". (Sabe a plataforma Patreon? Então, mesma coisa, mas sem internet)

Durante o Renascimento, as ciências naturais e humanas voltaram a ser estudadas, e socialmente o padrão de beleza adotado se inspirava em cânones da antiguidade clássica. Neste momento é que encontraremos os grandes nomes da pintura e escultura italianos, e entenderemos o porquê de Leonardo DaVinci ser gente como a gente.

Como se formava um artista renascentista?
Ainda não existem escolas de arte por aqui... Os jovens que pretendem virar artistas precisam aprender o ofício com outros artistas mais experientes. Leonardo, inclusive, trabalhou muitos anos com Andrea del Verrocchio para aprimorar suas habilidades até ser financiado por mecenas. Os aprendizes ajudavam seus mestres com as encomendas e estudavam suas obras para aprender técnica.

Andrea del Verrocchio - Dama com buquê, 1475 // Leonardo DaVinci - Ginevra de'Benci, 1975-76
Uma espécie de "desenhe isso no seu estilo" do período Renascentista.

Na casa dos 30 anos, já morando em Milão e trabalhando para família Sforza, Leonardo começou a ampliar seus estudos sobre perspectiva e natureza, desenvolvendo seus próprios métodos de representação pictórica - sendo o mais notável deles o esfumato. Muito desses seus estudos estão documentados em seus caderninhos de esboço, que até nos dias de hoje nos causa tanta admiração.

Voltemos para 2020!
O que nos aproxima de Leonardo DaVinci é o fato de termos conosco um caderno de rascunhos, onde fazemos nossas anotações, nossos estudos, os rabiscos, onde documentamos nosso processo de aprendizagem das artes, do design, da ilustração. Esse é o nosso ponto em comum! Assim como DaVinci contribuiu para as artes nos tempos dele, e outros grandes nomes assim fizeram a cada período, também temos potencial para produzir conhecimento de modo a aperfeiçoar cada vez mais o que fazemos.

Páginas com estudos (desenhos e anotações) de Leonardo DaVinci sobre anatomia humana.

Leonardo DaVinci - Virgem com o Menino Jesus (Virgem Benois), 1478-80.
Dos esboços até a pintura.

O importante é começar! Estude, rabisque, faça do seu sketchbook seu melhor amigo. Não importa se o desenho ficar inacabado, ou se não vai servir para algo imediato... guarde a ideia, mais tarde ao consultá-la poderá fazer mais sentido. Use para treinamento das suas habilidades, desenvolvimento das suas técnicas. Em se tratando de arte, já não temos amarras formais! Somos livres para criar o que quisermos. Tudo é possível e há uma infinidade de materiais, técnicas e estilos para serem explorados.

Bons estudos! Até a próxima! o/

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Este post foi inspirado na visita à exposição Leonardo DaVinci - 500 anos de um gênio - Museu da Imagem e do Som, em São Paulo; e na edição Grande Mestres - Leonardo DaVinci, da Abril Coleções; São Paulo: Abril, 2011.


terça-feira, 5 de maio de 2020

Gravura em isopor - Mãe D'água

Oi oi! Como vai?
O assunto de hoje conversa diretamente com uma postagem antiga sobre matriz de isopor, na qual mostrei que bandejinhas desse material - comumente adquiridas no supermercado - podem ser reutilizadas como ferramenta criativa para fazer carimbos. Desta vez, passei a tarde produzindo uma gravura mais complexa, algo que pudesse lembrar uma xilogravura (gravura em madeira), e gostaria de compartilhar o resultado da experiência com você. Como estamos em maio, e vários astistas estão empenhados desenhando sereias para o movimento #mermay (mer, de mermaid: sereia, em inglês; may: maio, em inglês), aproveitei a ocasião para usar esse tema no meu "experimento".

Para começar, precisamos escolher a bandeja de isopor de acordo com o tamanho que melhor atende às necessidades. É importante que a bandeja tenha uma das superfícies totalmente lisa, e que esteja devidamente higienizada. Podemos usar estilete ou tesouras para remover as laterais da bandeja, tomando cuidado para não danificar sua superfície. E tomando cuidado para não nos machucarmos também, ok? Se precisar, peça ajuda de alguém cortar o isopor para você.

Remova o fundo das bandejas para utilizá-lo como matriz.

Com a base já recortada, pegaremos as medidas para definir o desenho que será feito nela. Nesta etapa, voltaremos para o papel, pois desenhar direto no isopor pode ser arriscado, uma vez que qualquer risco fora do lugar afetará o resultado da impressão. Pensando nisso, desenhei minha ideia no sketcbook para definir composição, linhas, elementos; e depois transferi para um papel avulso.

Rascunho para gravação na matriz de isopor.

Trabalhei minhas linhas do desenho de modo que lembrasse uma ilustração de cordel, trazendo a ilustração para um contexto mais brasileiro, já que escolhi desenhar a Iara - Mãe D'água - personagem sereia do nosso folclore. Ao projetar a matriz, precisamos ter em mente quais os locais receberão tinta. No caso do desenho acima, o que foi preenchido em grafite na verdade serão os espaços em branco, ou seja, não serão entintados. Vamos ver como gravar o desenho na matriz:

Fixação do rascunho na placa de isopor.

Fixei o papel no isopor com auxílio de fita adesiva para que não deslize enquanto faço as marcações. Minha ideia foi fazer os contornos das linhas em caneta vermelha, e então preencher com caneta azul azul caneta quando o papel estiver em contato com o isopor. Importante: a marcação no isopor precisa ser feita com algum tipo de objeto que tenha ponta dura (lápis, caneta esferográfica, ou até mesmo um palito). Caso contrário, a superfície do isopor não ficará devidamente sulcada. Depois que todo o desenho foi preenchido, removi o papel de cima do isopor e aprofundei os sulcos utilizando a ponta de uma lapiseira.

Gravação do desenho na matriz.

Matriz pronta, passamos para a etapa seguinte, a impressão. Os materiais usados foram: sacola plástica, rolinho de pintura feito de espuma (pode usar o lado amarelo de uma esponja dessas de lavar louça também), tinta PVA, papel, um livro pesado, colher de pau (ou algum outro objeto firme e abaulado). 

A sacola plástica serve, na verdade, para proteger a superfície onde aplicaremos a tinta para entintar o rolinho. Usei minha mesinha de corte, mas poderia ser qualquer coisa plana, até mesmo um pedaço de papelão. A gente joga um pouco de tinta nessa superfície, espalha com o rolinho, e transfere para a matriz de isopor. Depois, põe o papel por cima e usa um livro para fazer peso sobre o papel, deixando totalmente em contato com a matriz. Usei as costas da colher de pau, fazendo movimentos circulares e delicados, para reforçar a adesão da tinta no papel. Depois é só retirar o papel de cima e voi là. Fotografei o passo a passo.

Processo de impressão a partir de uma matriz de isopor.


Fiz vários testes até a impressão sair boa. Percebi durante o processo que o resultado fica mais bonito ao lavar a matriz entre as impressões, e que se deixarmos o papel em contato com a tinta por muito tempo, ele pode rasgar quando o removemos do isopor. Aconteceu principalmente nos primeiros testes, quando usei tinta guache de linha escolar. O problema não se repetiu quando mudei para tinta PVA. Ainda não testei outros materiais para avaliar o comportamento.

Primeiros testes de impressão... que deram errado.

Também testei entintar a matriz usando pincel, mas desta forma a tinta acaba entrando nos sulcos do isopor e causa defeitos na impressão. Todavia, as marcas das cerdas do pincel podem ser usadas para proporcionar texturas diferentes. Farei mais testes explorando isso...

Resultado de impressão com matriz de isopor.

A impressão da imagem acima foi a que mais me agradou. Dediquei um dia inteiro a essa atividade, e foi muito gratificante aprender algo novo. Pretendo fazer mais algumas futuramente testando novas cores e novos desenhos. Que tal?

Você tem alguma experiência com gravuras? 
Deixe um comentário, ou mande e-mail. Vamos trocar ideia.
Até a próxima. o/