quinta-feira, 20 de junho de 2024

Dragão sobre tecido

Olá, minhas companhias de café! Como vocês estão?

Dia desses recebi uma encomenda inusitada: customização de camisa. Não é um serviço que presto ou pretendo prestar, mas acabei aceitando fazer porque a cliente era uma amiga minha e eu ia me divertir no processo criativo.

A última vez que pintei uma camisa foi há 20 anos, talvez, quando ainda estava no começo do Ensino Médio. Era um Naruto SD comendo lamen, super bonitinho! Eu também fazia umas coisas pra usar em evento de anime, pintava tênis... e era isso. Fazia por diversão e pra mim, nunca cheguei a fazer comercialmente pra outras pessoas.

Bom, voltando: a minha amiga me procurou para pintar um dragão numa camisa. Ela tinha visto alguém no Instagram fazendo isso pra montar um look e curtiu demais, aí me pediu pra fazer um pra ela também.


Comecei tirando o molde das partes da camisa em pedaços de papel e rascunhando o dragão neles. A ideia era dar a impressão de que o dragão estivesse contornando frente e costas da roupa. Como a camisa era branca, optei rascunhar no papel usando uma caneta bem escura, pra conseguir riscar por cima depois.


Desenho passado para a camisa, a próxima etapa foi colorir. Para as linhas de contorno utilizei caneta preta para tecido da marca Acrilex. Eu também queria usar tintas de tecido da Acrilex, mas onde comprei só achei as da marca DAC Art. Foi a primeira vez que tive contato com essa marca. A tinta até espalha bem no tecido, mas ao passo que secam no godê, formam uma película plástica parecida com tinta acrílica. Daí a gente precisa lavar o godê pra retirar essa camada seca, se não agarra no pincel e fica um monte de "melequinha" na pintura.


Esse foi o resultado! \o/ Até que foi bem divertido voltar a pintar em tecido, mas continuo sustentando meu não envolvimento com serviços de customização de roupa. rs

Fico por aqui. O post de hoje foi bem curtinho, só pra mostrar essa aventura pra vocês.
Um abraço e até a próxima! o/


segunda-feira, 13 de maio de 2024

Joy em Sampa

Olá, pessoal!
Em janeiro recebi aqui em casa uma visita muito especial: minha amiga de longa data, Joyce (Caixola). A gente se encontrava com mais frequência pra papear e desenvolver alguma atividade artística quando eu ainda morava na Grande Vitória, mas depois de mudar pra Sampa, esses encontros ficaram mais difíceis de acontecer.


Tava rolando a exposição do Chaves aqui no MIS e eu obriguei convidei Joy a vir, pois ela é muito fã das criações do Bolaños. Nos divertimos bastante passeando pela Vila do Chaves e pelos cenários de Chapolin. Também pude levá-la a outros lugares da cidade, incluindo o Masp.

Passear por São Paulo com minha amiga foi muito gostoso, mas uma das atividades que mais me aqueceu o coração foi ter a oportunidade de sentar com ela novamente pra desenhar, coisa que há anos não fazíamos juntas! 


Providenciei papel, pinceis e tinta guache e larguei no chão da sala pra gente se divertir. A empolgação do momento era a exposição do Chaves, então cada uma procurou uma referência no celular e partiu pro ataque. Escolhi o Chapolin e o Chavito foi a escolha da Joy (imagem acima).

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Esqueci de tirar foto das pinturas finalizadas, que ficaram de presente pra minha amiga. Mas posso pedir pra ela fotografar depois, e atualizo este post assim que ela me enviar. Vou deixar este espaço reservado pra isso!
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É muito divertido reunir com amigos para desenhar/pintar. Fazíamos muito isso quando estávamos juntas na faculdade. Gostaria de fazer isso com mais frequência, mas entendo que nessa altura do campeonato da "vida de adulto" - tendo rotinas e responsabilidades diferentes, e morando distante uns dos outros-, seja um pouco difícil. Ter a possibilidade de fazer esse exercício criativo com a Joy aqui em casa me deixou muito feliz e revigorada! Acho que ela curtiu também... rs.

Abraços, e até a próxima! o/

sexta-feira, 26 de abril de 2024

Apontador de manivela!

Amores do meu coração, sinto que fiz um dos melhores investimentos da vida: comprei um apontador de manivela para dar conta das pontas dos meus lápis aqui no ateliê.

Tenho um pote de plástico, desses de armazenar alimentos, no qual guardo uma porção de lápis de cor de linha escolar, pra uso geral. São várias marcas diferentes misturadas (Faber, Leo e Leo, Tris, etc) e quando a ponta de um deles está gasta, certamente encontro outro da mesma cor com a ponta inteira pra usar. 

Certo dia, resolvi pegar esses lápis para apontar e acabei quebrando TODOS os apontadores que tinha em casa. Não sei se a madeira dos lápis já está dura (são bem antigos) ou se era o plástico dos apontadores que já estava ressecado... 

Quatro velhos de guerra... Ao todo foram 6 embora no mesmo dia.

Só sei que fiquei na mão e acabei pedindo socorro no Instagram, pra ver se alguma boa alma me indicava um bom apontador. Daria pra usar estilete, que é o que eu geralmente  uso pra apontar os lápis de desenho, mas imagina apontar uns 100 lápis com estilete!! 

A princípio pensei em comprar algum apontador de metal, mas o Gabriel Mugi me recomendou comprar um de manivela e fiquei intrigada. 

Colei uns olhos nele pra ficar mais bonitinho.

O modelo que comprei foi esse da foto acima, Easy Office da Spiral. Paguei uns R$80 na loja Kalunga, com muito receio de ser um valor alto e não compensar tanto, mas olha... que investimento! Acho que nunca mais vou precisar comprar apontador na vida!

Funciona assim: a gente puxa duas travas (onde colei os olhos), puxa a bandeja metálica pra frente e encaixa o lápis nesse buraquinho. Depois é só ir girando a manivela até ela perder a resistência, puxar as travas novamente, e retirar o lápis.

Uma ponta de respeito, né não?!

Quando a gente segue essa orientação de girar a manivela até perder a resistência, o apontador "come" uns 2cm de lápis. Fiz o teste e, girando 3 ou 4 vezes, já é possível conseguir uma senhora ponta! O mecanismo interno é composto por uma espécie de cone com 3 espirais giratórias de metal que vão raspando a madeira do lápis. Essas raspas caem numa gavetinha e a gente pode descartar depois.

Foto da caixa de lápis com algumas pontas feitas e outras não.

Além dos lápis de cor, aproveitei pra apontar todos os outros lápis em casa: os de escrever, os de desenhar. Me diverti horrores! Até aqueles lápis de qualidade duvidosa o apontador dava conta.

A "desvantagem" é que esse é um apontador de mesa, ou seja, não cabe num estojo. Foi feito pra ficar paradinho lá no canto dele pra ser usado quando precisar. Então acabei comprando também um apontadorzinho de metal, pequenino e com dois tamanhos de buraco, pra ser fácil de levar em passeios e viagens.

Conclusão
Entendo que não é todo mundo que pode dar 80 pila num trem desse (eu mesma fiz isso chorando), mas achei que o investimento valeu à pena. Se a sua realidade de artista demanda usar lápis de cor com frequência, pode ser uma boa ter um desse em casa/ateliê. Mas se a sua rotina não é a de usar esse material, um apontador escolar mais resistente ou de metal já vai te atender bem.

É isso, querides! Até a próxima o/