quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Minhas HQs de Tex Willer

Há um bom tempo, depois de participar da pesquisa sobre HQs na universidade e longas conversas sobre material de referência para desenho com a Suco, alimentava a ideia de comprar um exemplar de Tex. Essa série antiga, apesar de ser ambientada num Velho-Oeste dos Estados Unidos, é italiana e possui uma estética bem bacana, trabalhada em preto e branco com muuuuuito contraste. Lindo!

Como não gosto de ficar olhando muito tempo pra telas de computador, comprei um exemplar da revistinha na banca, para poder consultar sempre que quiser. Como a série ainda está sendo republicada (pela Mythos Editora), o preço de capa nas bancas está R$8,30 para revistas simples (umas 100 páginas), mas edições antigas podem ser encontradas por um valor bem mais baixo em sebos.

Capas das edições que comprei.... na banca. xD

Quando cheguei em casa, mostrei a revistinha pro meu pai e ouvi um discurso bastante empolgado sobre como Tex fez parte da vida dele, quando mais jovem, trocando livros e gibis com amigos. Daí meu pai pegou a revistinha e levou pro quarto dele. Catou na cara de pau! Esperei ele se distrair e catei de volta. hauAHuahUA

Sinceramente, eu tinha um certo preconceito com Tex, de ser HQ de tiozinho... mas, cara, na moral, foi só começar a ler que me apaixonei perdidamente mudei de ideia. Tem lá seus problemas de balonagem e fluxo de leitura em alguns quadros de ação, mas é como ler um western Sherlock Holmes. A história é muito boa! =P

Partiu desenho!
Na companhia do amigo de infância do meu pai, e na folguinha depois do almoço, esbocei minha versão do ranger chefe dos navajos, Sr. Willer.

Tex e Dinamite (cavalo) - rascunho

Depois, num raríssimo momento de folga em casa, consegui passar nanquim tentando trabalhar contraste, peso de linha, hachuras. Que saudade eu tava do cheiro de nanquim!!

Para colorir usei marcadores à base de água e de álcool, olhando as cores de capa da revistinha como referência, pois como disse lá em cima, as páginas internas são em preto e branco. Existe a edição toda colorida de Tex também, caríssima, mas nem me atrai.

Dinamite - colorido com marcadores diversos.

Poucos dias depois voltei na banca pra fazer a limpa! Comprei mais um exemplar da revistinha do Tex, uma edição de outro com história completa, e, por indicação de um brother, uma revistinha do Zagor pra experimentar. É legal também, e estou na metade já!

Zagor é esse cara muito macho segurando a machadinha!

O tio da banca ficou animado por ver "uma jovem" comprando essas coisas e quis conversar pra descobrir o porquê. Falei que a princípio era para referência de desenho, mas que depois de ler acabei gostando. Penso em voltar na banca qualquer hora para mostrar os estudos que fiz. =)

Bons estudos!
Até a próxima! o/

8 comentários:

  1. Nane, adorei seu Tex, só não sei se ele ia botar moral com "esse" dinamite. kkkkkk

    Ontem fui à banca e vi uma revistinha (de inha não tinha nada, era um calhamaço tipo senhor dos anéis) do Pato Donald, quase comprei.

    Na verdade, ainda estou pensando se compro. (kkk) o . O

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    1. Obrigada, Mateus!
      Eu tenho um calhamaço desses do Mickey. É bom para passar o tempo... Quando chega na última história, a gente já nem lembra da primeira, aí começa a ler tudo de novo e é diversão garantida em loop. rs

      Até o/

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  2. Essa coisa de voltar na banca pra mostrar o resultado é a sua cara! Tô eu aqui lembrando de quando descobrimos marcadores na Grafite, e passou um filme na minha cabeça! Hahahahahaha!

    Olha, ficou muito legal seu Tex colorido, cê mandou muito bem com os marcadores. Acho que se fosse eu, maníaca com tinta preta do jeito que estou, e levando em consideração a versão colorida da capa (tendo em vista que provavelmente ela tenha sido feita primeiro só na tinta e colorida digitalmente) teria tacado mais nanquim no negócio todo... por exemplo, a mão dele que está na frente, jogaria uma sombra sobre o tórax, onde você só sombreou mesmo com outro tom/camada de marcador.

    Mas novamente, isso vai de cada estilo e artista e independente disso ficou irada a sua homenagem/sátira. :P

    Também me amarrei no Zagor que, diga-se de passagem, eu vi sendo feito, hehe. :)

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    1. É... capaz até de imprimir os desenhos num A3 pro tio da banca pendurar lá dentro. rs

      Acho que ousei mais tacando nanquim no Zagor do que no Tex. Tive aquele medinho básico de estragar, mas não desgostei do resultado. Creio que preciso ler mais, pra pegar mais confiança de trabalhar com alto contraste. Você com certeza faria melhor!

      Obrigada por comentar! o/

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  3. Ai a gente decide visitar a página da amiga e vê umas belezuras dessas e fica BA BAN DO!!!!
    Nane, sempre gostei de HQs da Turma da Mônica e do Pato Donald's, mas lembro beeeemmmm vagamente dessa do Zagor (isso se eu não estiver confundindo as coisas...rs).

    Uma palavra define seus desenhos: SUPIMPA!!!!!!!!!
    Amei a ideia do Tex com nanquim e quando você pintou deu um ar de nostalgia, sabe?! Senti o cheirinho de coisa boa do passado.

    Amei esse cavalinho, gentem brinquei tanto com isso...hahahahaha

    Parabéns pelo processo.

    Beijinhos

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    1. Ei Silvinha!
      Também gostava muito de Turma da Mônica, Pato Donald, Mickey... Mas nem conhecia Tex e Zagor quando era criança, até porque era um lugar que eu não frequentava quando criança. As revistinhas apareciam magicamente junto com meu pai quando ele voltava pra casa depois do trabalho. rs

      Obrigada pelos seus comentários, sempre tão gentis, sobre meus desenhos. (*-*) Fico feliz por ter conseguido dar ao desenho esse tom mais "old" hehehe.

      Acho que todo mundo já teve um cavalinho desses na vida! Eu tive um, depois tive vassouras... ai ai. Ser criança é bom demais!

      Beijos! Volte mais! o/

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    2. Huuummm... Interessante... Achava que só meu pai fazia esta "mágica"... :)
      Sempre digo que gostaria de poder comprar uma banca de revistas E uma livraria só pra mim. Eu ficaria enfurnada lá dentro para sempre com "my preciousssss, my looove, gollum, gollum"... >.<

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    3. Eu tenho vontade de abrir uma cafeteria-livraria. Onde as pessoas possam ir conversar, tomar um cappuccino, comer torta de limão, desenhar e, por que não, comprar livros e revistas. rs Quem sabe um dia, ne?

      Obrigada por comentar, Andrea!

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