quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Origami - meu novo passatempo

Nós, em algum momento da vida, acabamos tendo contato com dobraduras - também conhecidas como origami (palavra japonesa que significa "dobrar papel"). Geralmente essa prática é iniciada durante a infância com barquinhos pra brincar na banheira ou aviõezinhos para brincar na hora do recreio. Neste post vou falar sobre as vantagens físicas e mentais que percebi com esse exercício de dobrar papel, e por que recomendo a prática a todas as pessoas.

Já o meu primeiro contato com essa arte foi com as embalagens antigas de Chamequinho, que continham instruções de dobraduras, e, como eu era muito criança e não entendia os gráficos direito, quem as seguia era meu pai. A que eu mais gostava era de um sapinho que "pulava de verdade".

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Para quem quiser se aventurar.

Anos mais tarde, retomei a brincadeira procurando aprender coisas novas. Me considero inciante e são poucas as dobraduras que consigo lembrar sem consultar algum guia. No geral, a gente aprende e internaliza um processo pela repetição, então praticar é importante. Como tudo nesta na vida, né?

Depois de ter feito muitos bichos e flores, comecei a pesquisar a categoria de kusudama, que são estruturas esféricas formadas por pequenos módulos. É como montar um quebra-cabeças ou fazer uma escultura de blocos de encaixe... Exercitamos o raciocínio lógico, o matemático, as funções motoras e também a criatividade.

Minhas aventuras mais recentes com origami

Na imagem acima tem os octaedros e as flores que fiz. Os módulos usados nele chamam sonobe e a partir deles é possível montar diversas outras estruturas com níveis variados de complexidade. Ainda sou iniciante nessas coisas, mas está sendo uma experiência bem legal.

Enquanto dobro os módulos, trabalho a concentração e o foco no momento presente, de certa forma acaba sendo terapêutico e meditativo. É uma ótima atividade pra quem, assim como eu, é ansioso, ou precisa desacelerar após um dia corrido de trabalho.

Recomendo origami, inclusive, para crianças! Ajuda no estímulo sensorial; no aprendizado das cores, das formas, das estruturas, das relações físicas dos objetos e dos encaixes; e na noção de plasticidade, isto é, a capacidade de transformação de um objeto em outro.

Uma brincadeira excelente para as crianças, e uma mega terapia para os adultos.

O processo inteiro mexe com a nossa criatividade desde a seleção dos tamanhos e tipos de papel, até a composição por meio da escolha das cores. Atualmente estou bem envolvida nisso e bastante empolgada nas diferentes coisas que estou conseguindo fazer. Espero contagiar você também!

Abraços e até a próxima!

6 comentários:

  1. Poxa vida, transmitiu uma paz em mim ao ler esse post!!
    Ta ai uma boa maneira de eu me acalmar! Obrigada!
    Seus Trabalhos sempre lindos e caprichados!

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    1. Ei Débora! Que gostoso saber que transmitiu paz, pois é tudo que espero para nossas vidas agitadas neste novo ano. Experimente dobrar alguma coisa, você vai amar! É um mundo que se abre, e tenho certeza que você fará coisas maravilhosas.

      Bjos

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  2. Naneeee
    Que legal esse POST. Eu sempre achei o máximo quem sabe fazer essas dobraduras. Eu mesma só tive experiência com barquinhos e aviões do papel...rs
    Eu só tenho uma dúvida: onde guardamos ou como usamos as dobraduras?

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    1. Silvia, eu guardo as coisas que faço em uma caixinha. As dobraduras de avião e bichos podem servir como brinquedos, é bem lúdico, ou pode ajudar na composição de algum cenário ou quadro. Eu fiz uns quadros para quarto de bebê usando origami.

      No Japão, antigamente, as bolas de papel tinham uma utilidade bem prática: serviam para guardar sachês ou incensos. Hoje podem fazer parte de decoração da casa, por exemplo. Acho um charme! Já vi na internet também noivas usando buquê de flores de papel, super lindo!

      Acredito que decidir a "utilidade" dessas peças também faça parte do processo criativo.

      Bjo

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    2. Sensacional. Eu nunca pensei nisso.

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    3. Acho que vale a pena experimentar quando puder.

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